Um dia após visita à Toca da Raposa II, crianças com câncer se encontram com jogadores do Atlético
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22 de março de 2013

Visita inclui homenagem a Ronaldinho, que já conviveu com o câncer na família

Em 24 horas, as crianças e adolescentes com câncer atendidos pela Fundação Sara em Belo Horizonte vão passar por duas experiências inesquecíveis, envolvendo os dois maiores times de futebol de Minas. Depois de acompanharem na tarde de hoje (21) o treino na Toca da Raposa II e conhecerem de perto os jogadores do Cruzeiro, eles se encontrarão nesta sexta-feira (22/mar) com os atletas do Atlético.

A programação na Cidade do Galo começa às 15h00, com um lanche especial preparado pelo clube alvinegro. Além de conversar com os jogadores – e aproveitar para recolher os autógrafos de todos – as crianças vão participar de uma homenagem a Ronaldinho Gaúcho, que vai receber uma camisa personalizada pelo artista plástico Willi de Carvalho. Na criação, um dos mascotes da Fundação Sara tem as feições do craque.

A escolha do camisa 10 não é por acaso. Além de fazer aniversário nesta quinta-feira, o astro atleticano passou pela experiência da vitória contra o câncer. Recentemente, Dona Miguelina, sua mãe, foi considerada curada da doença, diagnosticada no ano passado.

Atleticana fanática, a menina Stéfany Santos, que completou 12 anos esta semana, não vê a hora de realizar o sonho de conhecer a Cidade do Galo. “No ano passado, ganhei a camisa de Natal e agora vou poder pegar os autógrafos de todos os jogadores”, comemora a garota, que luta contra a leucemia. “Eu só precisaria retomar o tratamento em Belo Horizonte na terça-feira que vem, mas vim antes para realizar esse sonho”, confidencia Stéfany, que mora em Naque, no Vale do Aço.

A supervisora de Comunicação da Fundação Sara, Leonídia Rodrigues, ressalta a importância de ações como essa para as crianças e adolescentes, que são obrigadas a deixar suas cidades para seguir o tratamento em Belo Horizonte. “Sabemos como é doloroso para eles ficar longe de casa. Mesmo na companhia do pai ou da mãe e com toda a estrutura que nossa casa de apoio oferece, a saudade é inevitável. Por isso, as visitas à Toca da Raposa II e à Cidade do Galo ajudam a motivar essas crianças a permanecerem aqui e seguirem com o tratamento”, explica Rodrigues.

* Texto: Supra Comunicação

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