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Câncer Infantojuvenil

O câncer é o nome dado ao conjunto de mais de 200 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem tecidos e órgãos, podendo se espalhar (metástase) para outras regiões do corpo.

Dividindo-se rapidamente, essas células passam a ser agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos (acúmulo de células cancerosas). Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam, vagarosamente, e se assemelham ao seu tecido original e raramente constituindo risco de morte.

Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada por mais de um tipo de células. Se o câncer tem início em tecido de revestimento, como pele ou mucosas, ele é denominado carcinoma (tipo raro nas crianças); se começar em tecidos conjuntivos, como ossos, músculos ou cartilagem, é chamado de sarcoma (tipo mais comum em crianças).

Outras características que diferenciam os tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástase).

Principais tipos de câncer

Sinais e Sintomas

O câncer pode apresentar sintomas variados, pois não se trata de uma só doença. Muitos de seus sintomas são comuns a doenças mais simples, poanto, o aparecimento de um ou mais deles não indica necessariamente um diagnóstico de câncer. Os sinais e sintomas persistentes que podem diagnosticar um câncer são:

Na persistência de qualquer um desses ou de outros sinais e sintomas, procure atendimento médico!

Sinais e Sintomas

Tratamento

É muito impoante que pacientes com suspeita ou diagnóstico de câncer sejam prontamente encaminhados a Centros de Referência para o adequado diagnóstico e imediato início do tratamento oncológico, que deve ser conduzido por uma equipe de prossionais especializados, de forma que possam receber o melhor cuidado possível.

De acordo com os dados do Instituto Nacional do Câncer – INCA, são esperados para o ano de 2017 cerca de 12.600 novos casos de câncer em pessoas menores de 18 anos no Brasil. As regiões Sudeste e Nordeste apresentarão os maiores números de casos novos, 6.050 e 2.750, respectivamente, seguidas pelas regiões Sul (1.320), CentroOeste (1.270) e Noe (1.210).

A possibilidade de cura em crianças e adolescentes já ultrapassa 70%, quando a doença é diagnosticada precocemente e tratada adequadamente. A estimativa é de 2.835 por ano na faixa etária de 0 a 18 anos (2013 – SIM). O tratamento do câncer pode ser realizado, principalmente, através de cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Na maioria dos casos, é necessário combinar duas ou mais dessas modalidades.

Quimioterapia

São medicações que reconhecem e destroem células que estão em rápida proliferação, interrompendo ou retardando o crescimento de células cancerosas, as quais crescem e se dividem rapidamente. Entretanto, a quimioterapia também pode danificar células saudáveis que se dividem rapidamente, como aquelas no revestimento da boca (causando aftas) e intestino (causando diarreia) ou as que fazem o cabelo crescer (causando a queda do cabelo). Os danos às células saudáveis ocasionam efeitos colaterais que somem depois que a quimioterapia termina.

Radioterapia

A radioterapia é um método capaz de destruir células tumorais, empregando feixe de radiações ionizantes. Uma dose pré-calculada de radiação é aplicada, em um determinado tempo, a um volume de tecido que engloba o tumor, buscando erradicar todas as células tumorais, com o menor dano possível às células normais circunvizinhas, e buscando a regeneração da área irradiada.

Cirurgia

É utilizada no tratamento para retirada parcial ou total do tumor. A cirurgia também é utilizada no diagnóstico, quando uma amostra é colhida para realização de estudos (biópsia).