Fundação Sara realiza eventos em Belo Horizonte e Montes Claros no DNCCI
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22 de novembro de 2012

A Fundação Sara Albuquerque Costa mobilizou Belo Horizonte e Montes Claros com eventos que marcaram o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil – DNCCI.

Pela manhã, em Belo Horizonte, a Entidade realizou mutirão de cadastro de doação de medula óssea no Hemominas. Mas, a campanha continua e os interessados em participar dessa corrente do bem devem ter idade entre 18 e 54 anos, boa saúde e fazer o cadastro como doador no Hemominas. O procedimento, que dura em média 20 minutos, consiste em retirar uma pequena quantidade de sangue (10 ml) e preencher uma ficha com informações pessoais. Na capital, o atendimento do Hemominas para cadastro de medula óssea é de segunda a sexta, das 7h às 12h30, na Alameda Ezequiel Dias, 321, Centro. Mais informações na Fundação Sara pelo telefone 31-3284-7370. É possível fazer a coleta fora do Hemominas com um grupo de no mínimo 50 pessoas.
Em Montes Claros, a Fundação Sara ministrou palestras na Funorte para acadêmicos de medicina, escola infantil e promoveu a 1ª Caminhada pela vida no final da tarde. O evento, que reuniu mais de 100 pessoas, chamou a atenção sobre a importância do diagnóstico precoce. No local, os participantes aferiram pressão, glicemia e IMC. O percurso da caminhada foi da Praça dos Jatobás até a entrada do Campus da Unimontes, Avenida José Correa Machado, e depois com retorno para a Praça. Informações pelo telefone 38-3214-5500. O COPE continua, quem tiver interesse em receber a equipe da Fundação Sara e só ligar e agendar a palestra.

Sobre o cadastro de medula óssea:

O sangue será tipado por exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste de laboratório para identificar as características genéticas que podem influenciar no transplante. O tipo de HLA será incluído no cadastro. Quando aparecer um paciente, em qualquer parte do país, a compatibilidade será verificada e outros exames de sangue serão necessários. E, então, se a compatibilidade for confirmada, o doador será novamente consultado para decidir quanto à doação de medula óssea e seu atual estado de saúde será avaliado.

A medula óssea, encontrada no interior dos ossos e popularmente conhecida como “tutano”, produz os componentes do sangue, incluindo hemácias ou células vermelhas, responsáveis pelo transporte do oxigênio na circulação; produz também os leucócitos ou células brancas, agentes mais importantes do sistema de defesa do nosso organismo, e ainda as plaquetas, que atuam na coagulação do sangue. De acordo com a oncopediatra da Fundação Sara, Dra. Eliana Cavacami, “o transplante de medula óssea pode ser a única solução para várias doenças, entre elas alguns tipos de leucemia, a doença maligna mais prevalente na infância, quando não se encontra doador na família é necessário recorrer a um banco de medula óssea, do qual podemos fazer parte e salvar uma vida. O paciente recebe altas doses de quimioterapia e radioterapia que destroem a medula doente e posteriormente é transplantado uma nova medula e o paciente tem a chance de uma nova vida, livre da doença”, explica a especialista.
Quem necessita de doação sabe da importância desse mutirão promovido pela Fundação Sara. Como é o caso da mãe do pequeno Carlos Vinicius Fernandes de Sá, de um ano, assistido da Fundação. Valéria Pereira Fernandes, luta desde os dois meses de vida do filho com internações hospitalares. Ele tem leucemia e não tem organismo para o tratamento, só um transplante de medula pode salva-lo. “Não conseguimos encontrar um doador compatível na minha família e minha esperança é que apareça um doador rápido através do Banco Nacional. Minha vontade era trazer um ônibus com a população de Rio Pardo de Minas, de onde sou, para fazer o cadastro no Hemominas de Montes Claros. Eu quero salvar meu filho!”, desabafa Valéria Fernandes.

 

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