Belo Horizonte adere à mobilização do Dia Nacional do Retinoblastoma
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18 de setembro de 2013

Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e os relógios do Conjunto Nacional e da Sala São Paulo, na capital paulista e a Praça da Liberdade, cartão postal da capital mineira serão apagados hoje, no Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma

Ação visa mostrar ao grande público a importância da detecção precoce do tumor ocular. Esse tipo de câncer é mais comum em crianças até os 4 anos de idade e pode causar perda da visão e até a morte do pequeno
O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, o relógio do Conjunto Nacional e o da Sala São Paulo, na capital paulista e a Praça da Liberdade na capital mineira vão ficar às escuras amanhã, às 20h, para marcar o Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma. A data foi instituída por meio de uma iniciativa da TUCCA (Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer) e busca enfatizar para o grande público a importância da rápida detecção desse tipo de câncer infantil, que pode cegar e até matar.
O Cristo, um dos ícones do Brasil, e os relógios dos dois pontos turísticos paulistanos permanecerão apagados por um minuto para mostrar que ficar menos de 60 segundos na escuridão já é capaz de incomodar qualquer pessoa, imagine a vida inteira. No Brasil, são cerca de 400 novas ocorrências de retinoblastoma por ano, sendo que 40% delas são de origem hereditária. Estimativas apontam que 50% dos casos no país ainda são identificados tardiamente, reduzindo a probabilidade de cura.
Segundo o oncologista pediátrico Sidnei Epelman, presidente da TUCCA e diretor do Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital Santa Marcelina, em São Paulo, o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de preservar os olhos e a vida das crianças acometidas pela doença. Quando o tumor é flagrado em um estágio mais avançado, muitas vezes o tratamento requer a retirada do olho ou dos olhos, sem contar o risco de morte do pequeno.
O especialista, uma das maiores autoridades brasileiras no assunto, afirma que com o mesmo tratamento ofertado gratuitamente pela TUCCA, em países desenvolvidos o índice de cura chega a 99%. E graças a recursos terapêuticos como a quimioterapia intra-arterial, procedimento realizado em pouquíssimos centros de excelência no mundo e oferecido pela associação em parceria com o Hospital Santa Marcelina, em mais de 90% dos casos é possível preservar o olho do paciente com menos efeitos colaterais.
“O trabalho da TUCCA em parceria com o Hospital Santa Marcelina é de suma importância e único no Brasil, pois garante o tratamento necessário e individualizado a crianças cujas famílias não têm condições financeiras”, observa Epelman.

* Texto: Assessoria TUCCA

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