Uma semana de conscientização
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24 de dezembro de 2013

Pela segunda vez o Centro de Estudos e Pesquisa Sara Albuquerque Costa – CESAC promoveu o Circuito de Oncologia Pediátrica, com o objetivo de divulgar informações sobre o câncer infantojuvenil, causas, sintomas e tratamento. Entre os dias 18 e 23 foram realizadas oito palestras, com o foco na prevenção e na saúde dos pequenos.
O câncer é a doença que mais mata crianças acima dos cinco anos em todo o Brasil, por isso a atenção dos pais e responsáveis precisa ser redobrada, já que os primeiros sinais se confundem com os de doenças típicas da infância. “O mais importante quando falamos de sinais e sintomas é ressaltar a necessidade de observar qualquer alteração persistente na saúde das crianças e adolescentes. Os sinais e sintomas são inespecíficos, então se tem alguma coisa que está persistindo devemos acionar o alerta”, ressaltou a médica oncologista pediatra Eliana Cavacami.
Além das palestras, a Fundação reforçou a importância da doação de medula óssea. Uma ação específica foi montada nos hemocentros de Montes Claros e Belo Horizonte para cadastrar o maior número possível de doadores. A ação pode fazer diferença no tratamento de quem enfrenta a leucemia, já que as estatísticas mostram que a chance de achar um doador e de uma em cem mil. A campanha motivou também um grupo de amigos da Fundação que, por iniciativa própria, cadastrou 35 pessoas no hemocentro de Montes Claros. “Decidimos mobilizar doadores depois de uma reunião em que o Álvaro (presidente da Fundação Sara) nos perguntou quem era doador de medula óssea e somente ele levantou a mão. Aí percebemos que era necessário compartilhar os objetivos da entidade também fora do nosso trabalho.”, explicou a coordenadora da ação Jéssica Natalice.
O câncer infantojuvenil não tem prevenção, mas tem cura. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer – INCA a chance de cura é de 70%, mas para isso é fundamental o diagnostico processe. “O nosso desafio é conseguir fazer o diagnóstico, nós sabemos hoje que muitos casos não são nem identificados”, lembrou a oncologista pediatra Eliana Cavacami.

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