Fundação Sara inicia capacitação no Norte de Minas
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29 de setembro de 2011

Diagnóstico Precoce vai capacitar 350 profissionais da área da saúde em quatro cidades
No último dia 22 de setembro, foi realizado em Montes Claros, o lançamento do Projeto Articulando o Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil III, no auditório do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS, da Unimontes.
Entre os participantes do evento, membros do Instituto Ronald McDonald, representante do Comitê Científico de Onco-Hematologia Pediátrica da Associação Médica de Minas Gerais, e de profissionais da saúde, dos municípios de Montes Claros e de Capitão Enéas.
Durante o lançamento, várias autoridades em câncer infantojuvenil falaram sobre o assunto. Médicos, enfermeiros, profissionais da Estratégia Saúde da Família, entre outros, foram orientados sobre o papel de cada um, e o quanto são fundamentais na tarefa de detectar a doença em seu início. O Projeto vai capacitar 350 profissionais da área da saúde em Montes Claros, Capitão Enéas, Brasília de Minas e Icaraí de Minas, até o ano de 2012.
A participação das pessoas no evento deixou a certeza de que assim como a Fundação Sara, muita gente se preocupa com os pequenos pacientes que lutam contra o câncer, e este interesse pela causa é o primeiro passo no caminho em busca da cura.

Articulando o Diagnóstico Precoce III:

O Projeto vai capacitar 350 profissionais da área da saúde em Montes Claros, Capitão Enéas, Brasília de Minas e Icaraí de Minas, dando-lhes condições de detectar os sintomas iniciais do câncer infantojuvenil. Participam das aulas médicos, enfermeiros, dentistas, psicólogos e técnicos da Estratégia Saúde da Família.
Nos anos de 2008 e 2010, mais de 400 pessoas das cidades de Montes Claros, Matozinhos e Lagoa Santa já foram capacitadas. O enfermeiro, Alex Soares, garante que a experiência é enriquecedora. “O caminho no combate ao câncer é descobrir a doença no início. Por isso, os conhecimentos que adquiri na capacitação auxiliaram, e muito, na minha formação profissional”, conclui ele, que participou da turma de 2008.
O câncer ainda é a principal doença a causar mortalidade na faixa dos 5 aos 19 anos de idade, segundo o Instituto Nacional de Câncer – INCA. A Fundação Sara trabalha para mudar esta realidade, habilitando cada vez mais pessoas, tornando-as aptas na detecção do câncer, conforme explica a Coordenadora Técnica do Projeto, Weslane Cavalcanti. “Existe a cura. Desta forma, precisamos expandir as capacitações para mais municípios do Norte de Minas, viabilizando o diagnóstico e o tratamento da criança e do adolescente”, diz. É importante ressaltar, que descoberta no início, as chances de cura da doença chegam a 85%, como apontam dados do INCA.
A situação do Norte de Minas, em relação ao diagnóstico é preocupante, como observa a Coordenadora Científica do Articulando o Diagnóstico Precoce, a Oncopediatra Eliana Cavacami. “Mais de 50% dos cânceres na região não são diagnosticados. No caso de crianças e adolescentes, o diagnóstico precoce é o primeiro passo a caminho da cura, uma vez que a doença não pode ser evitada”, esclarece.
A mobilização a favor do diagnóstico precoce ocorre em todo o país. A Campanha dos Cofrinhos, da rede de restaurantes McDonald’s está viabilizando a realização do Programa Diagnóstico Precoce do Instituto Ronald McDonald, parceiro da Fundação Sara. A doação de troco de clientes do restaurante, em prol da causa do câncer infantojuvenil tem permitido a capacitação de mais profissionais da saúde.
E a Fundação Sara deseja, justamente, munir os profissionais de conhecimentos, de maneira que eles sejam peças fundamentais no diagnóstico precoce.

A capacitação cerca de 160 profissionais da saúde, dos municípios de Montes Claros e de Capitão Enéas já iniciou no dia 29 de setembro e segue todas as quintas-feiras até fevereiro de 2012. Logo depois inicia a capacitação dos profissionais da área da saúde das cidades de Icaraí de Minas e de Brasília de Minas.
A iniciativa da Fundação Sara com o Diagnóstico Precoce faz parte da missão da entidade, que é prestar assistência social às crianças e adolescentes com câncer e ser agente de promoção de conhecimentos e de melhorias do tratamento oncológico, aumentando a expectativa de cura dos pequenos pacientes.

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